Pânico na Floresta – A Fundação (Wrong Turn: The Foundation) tem lançamento previsto para hoje dia 23/02/2021, nós assistimos e vamos te contar o que achamos deste filme que não é bem o que você deve estar imaginando.
Leia nossa crítica sem spoiler do novo filme.
Misturando-se em comentários sociais e políticos com horror e gore, Pânico na Floresta – A Fundação (Wrong Turn: The Foundation) pode ser um filme envolvente e de alto risco. Ele coloca jovens contra pessoas das montanhas que estão tentando manter seu modo de vida. Pânico na Floresta – A Fundação — dirigido por Mike P. Nelson a partir de um roteiro de Alan B. McElroy (que também escreveu o original de 2003) – pede ao público que se pergunte sobre quem é certo e errado, quem é “bárbaro” e quem não é, tudo isso enquanto estabelece a jornada dos personagens principais em direção a um senso e propósito.
O reboot do filme de 2003 de mesmo nome (e sétimo da franquia), Pânico na Floresta – A Fundação segue Jen Shaw (Charlotte Vega) e seus amigos — o namorado Darius (Adain Bradley), Milla (Emma Dumont), Adam (Dylan McTee), Luis (Adrian Favela) e Gary (Vardaan Arora) — em sua viagem para caminhar pelas Montanhas Apalaches. Assim que chegam a uma pequena cidade na Virgínia, eles são recebidos com olhares, brilhos e a sensação geral inquietante de não pertencer. É imediatamente estabelecido que Jen, em particular, está nesta viagem para descobrir sua vida pós-faculdade. Ela tem dois diplomas, um na dança, mas ela realmente não sabe o que fazer com sua vida ou para onde ela está indo. É o tipo de jornada que é completamente compreensível para alguém da idade dela. Pouco depois de saírem da trilha, eles são recebidos com armadilhas perigosas, morte e sustos que eventualmente os colocam no caminho direto da Fundação, uma comunidade de 12 famílias (lideradas por Venable de Bill Sage) que decidiram fazer uma vida para si mesmos nos Apalaches antes da Guerra Civil e farão tudo o que for possível para preservar seu modo de vida.
A franquia de filmes de Pânico na floresta já a vários filmes não anda bem das pernas, cada novo filme é uma bomba maior que a outra, depois do terceiro acredito que todos que vieram só foram pra “tentar” ganhar dinheiro pois eram simplesmente intragáveis de tanta tosqueira e péssimos, péssimos roteiros.
Este entrega algo digamos, diferente, do que a maioria poderia estar esperando. Com uma temática parecida mas com personagens totalmente diferentes, o filme entrega algo que pode agradar alguns e desagradar outros.
As atuações são bem boas se comparado aos bonecos humanos que atuavam nos filmes anteriores, se desenvolvem bem e entregam boas cenas, tirando uns ou outros como sempre tem.
O gore é muito interessante, em várias cenas chegou a dar uma certa agonia da violência e brutalidade , mas isso eu deixo para vocês quando assistirem tirarem suas conclusões. Os efeitos são bem realizados, não parecem que foram criados por estagiários de cursos EAD para criação de efeitos especiais e concluído em 30 dias, aqui são bem feitos, embora a maioria sejam efeitos práticos.
Eu assisti sem esperar muito, sou absurdamente chato para filmes, principalmente de terror ( apesar de curtir umas bombas também, vide SHARKNADO), e principalmente de franquias que vem de longo tempo e em decadência como é a franquia de Pânico na Floresta, mas de certa forma me surpreendeu pois eu realmente gostei deste, terminei de ver e não senti desgosto.
Os personagens estão todos configurados para se sentirem como forasteiros óbvios, especialmente considerando que Darius é Negro, e há um casal gay interracial (Latinx e Indiano-Americano) na vanguarda.
O filme se arrasta um pouco no começo, isso me incomoda, mas depois do meio para o final se desenrola e a coisa anda, Pânico na Floresta – A Fundação é perfeita quando se trata de suas reviravoltas e capaz de construir a tensão que gera cenas assustadoramente horríveis e uma sensação de satisfação geral. O filme é reforçado por boas performances e o fato de que ele tem algo a dizer, mesmo que algo não esteja exatamente tão claro. Há um sentimento de medo que é predominante por toda parte porque, embora seja óbvio que Jen e os demais vão ter um encontro com a Fundação, não está imediatamente claro como as coisas vão acabar.
Bom, acho que paro por aqui para não estragar a experiência de ninguém.
Pânico Na Floresta – A Fundação é uma boa pedida para os fãs da franquia que querem algo diferente do convencional, e para os mais novos que não conhecem todos os demais filmes, vale a penas assistir e tirar suas próprias conclusões.
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Vale lembrar que tudo aqui é baseado em opinião pessoal , ok?
Se tudo correr bem e nao der errado o Pânico na Floresta – A Fundação (Wrong Turn: The Foundation) será lançado em VOD no dia no dia 23 de fevereiro.
Um filme bem fraco, da pra assistir em um final de tarde quando não se tem mais nada pra assistir, e veja sem expectativa alguma.
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